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Rui Teixeira apela à intervenção do Governo na internacionalização da marca ‘Bienal de Cerveira’

 

O presidente da Câmara de Vila Nova de Cerveira, Rui Teixeira, lembrou esta sexta-feira ao Ministro da Cultura que “é importante” que o Governo apoie aquele concelho numa “crescente internacionalização da marca Vila das Artes-Bienal de Cerveira”.

Na Fundação Bienal de Arte de Cerveira (FBAC), e na presença de Pedro Adão e Silva, o edil cerveirense discursava no arranque um programa inteiramente dedicado à instalação artística Viagem pelo Esquecimento.

“O papel da Cultura, o papel da Arte em Democracia é um grande ingrediente para o fortalecimento das instituições democráticas, da democracia e, consequentemente, da liberdade”, afirmou Rui Teixeira.

Na plateia, marcou presença cerca de uma centena de jovens do ensino secundário… e Rui Teixeira deixou um apelo à juventude.

“O interesse de toda a comunidade escolar e dos jovens em particular pela arte e pela cultura, permite-nos olhar para o futuro com muito otimismo. A todos os jovens peço inconformismo, espírito crítico e apetite pela constante procura do conhecimento”, desafiou o autarca.

Ouvido pela Rádio Vale do Minho, o Ministro da Cultura considera que “a Bienal de Cerveira é hoje uma referência e é um sinal importante da democratização do acesso à cultura no território”.

“Isso implica investimento do Estado, mas também persistência. A Bienal já tem 44 anos e é esta persistência, esta continuidade dado que é isso que permite que não existam barreira no acesso à cultura” disse Pedro Adão e Silva, admitindo que “ainda há muita desigualdade” neste campo.

“Temos investido na Rede Portuguesa de Teatros e Cine Teatros, na Rede Portuguesa de Arte Contemporânea” no sentido de “permitir que todo o país tenha acesso a tudo o que se faz na cultura portuguesa”.

Durante esta sexta-feira e sábado, a FBAC acolheu o programa Viagem pelo Esquecimento, que apresentou um encontro entre três diferentes formas de arte: a videoarte de Ana Mesquita, a música de João Gil e a poesia de Mia Couto e percorreu os passos daquela que foi a pegada humana.

A iniciativa teve como objetivo “a criação de momentos de diálogo e partilha com a comunidade escolar e o público em geral”.

O projeto esteve integrado na XXII Bienal Internacional de Arte de Cerveira que permanece de portas abertas até 31 de dezembro sob o tema We must take action/Devemos agir.

 

 

« Fonte: Rádio Vale do Minho