Foi aprovado pelo Conselho Diretivo o Relatório de Atividades e Contas de 2022 da Fundação Bienal de Cerveira (FBAC), num ano de mudanças, que fica marcado pelo registo de mais de 40 mil visitantes e participantes na programação e por um balanço positivo de 33.668,83€.
Em termos gerais, no exercício de 2022, a FBAC cumpriu um programa de atividades que teve como denominador comum um olhar atento às problemáticas do presente e uma postura crítica perante a atualidade. Cruzando a arte, a educação, a ciência e a cultura, a estratégia foi de incentivo, valorização e promoção das Artes Visuais, de descentralização da oferta cultural, mediante o estímulo à participação e captação dos públicos.
No exercício de 2022 foram, assim, promovidas 10 exposições, 68 visitas orientadas, mais de 80 oficinas criativas e 50 atividades paralelas, tendo-se registado um total de 42692 visitantes e participantes. A FBAC acolheu e prestou, ainda, apoio à realização de 28 eventos de entidades externas.
Segundo o Presidente da FBAC, Rui Teixeira, “o destaque de 2022 foi indubitavelmente a XXII Bienal Internacional de Arte de Cerveira, uma edição assinalada por uma nova gestão e direção artística e por um ponto de viragem e de evolução com uma decisiva aposta assente em três vetores: a educação, a aproximação aos Cerveirenses, às freguesias e aos visitantes e a internacionalização”.
A nível de execução financeira, a 31 de dezembro de 2022, o ativo da Fundação Bienal de Arte de Cerveira evidenciou um total de 1.544.943,65 €, tendo o Património Líquido alcançado 1.400.254,92 €, com um resultado líquido de 33.668,83€.
“Estes resultados são o reflexo de uma gestão que prima pela transparência, ética e pelo rigor na gestão dos recursos financeiros e patrimoniais”, acrescenta Rui Teixeira.
Ainda de salientar que, com o apoio do Município de Vila Nova de Cerveira, foi efetuada a requalificação e a reabertura da Casa do Artista Jaime Isidoro, tendo sido reativado o programa de residências artísticas.