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Ministro da Cultura promete continuar a apoiar a bienal de arte mais antiga do país

“OBRIGADO VILA NOVA DE CERVEIRA PELO QUE TEM FEITO PELAS ARTES”

“O Ministério da Cultura e a Direção-geral das Artes vão continuar a apoiar esta grande iniciativa. Obrigado Vila Nova de Cerveira pelo que tem feito pelas artes”. Foram estas as palavras proferidas pelo Ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes, por altura da inauguração da bienal de arte mais antiga do país, que decorreu no sábado passado, em Vila Nova de Cerveira.

A XIX Bienal Internacional de Arte de Cerveira arrancou este sábado, para apresentar ao público 600 obras de 500 artistas de 35 países. No total foram mais de mil os visitantes que marcaram presença na abertura do evento, que se prolonga até 16 de setembro na ‘vila das artes’ para homenagear Paula Rego, Jaime Azinheira e Ernesto de Sousa.
“A Bienal de Cerveira é uma demonstração de cultura, iniciada por três grandes artistas. Tem mantido o mesmo nível de qualidade e presença de artistas prestigiados. O que este governo quer é que a cultura não esteja centralizada nos grandes aglomerados e Vila Nova de Cerveira é um bom exemplo disso. […] Temos de homenagear Vila Nova de Cerveira porque começou aqui, um grande movimento cultural de referência”, acrescentou Luís Filipe Castro Mendes.

Nas palavras do presidente da Fundação Bienal de Arte de Cerveira, Fernando Nogueira: “Vila Nova de Cerveira tem um grande orgulho de ser uma plataforma de lançamento de jovens artistas. […] Sabemos que o mais fácil em momentos de crise é cortar na cultura, por isso registamos o esforço que tem sido feito para apoiar a bienal de arte pelo Ministério da Cultura e da DGArtes. O que nos move é poder partilhar este legado com as gerações futuras”.
De salientar que segundo a curadora de homenagem a Paula Rego, Helena Mendes Pereira, a artista encontra-se “profundamente feliz com esta homenagem e que é para ela um privilégio ser reconhecida no seu país”, acrescentando ainda que “o filho, Nick Willing, prometeu fazer uma visita oportunamente”.

“DA POP ARTE ÀS TRANS-VANGUARDAS, Apropriações da arte popular” é o tema da XIX Bienal Internacional de Arte de Cerveira, cuja coordenação artística está a cargo de Cabral Pinto. O programa de 2017 envolve: Concurso Internacional; representações de 14 Universidades, Escolas Superiores e Politécnicos das áreas artísticas; Artistas Convidados e Curadorias nacionais e internacionais; Homenagem principal (Paula Rego), Homenagens (Jaime Azinheira e Ernesto de Sousa); Conferências e Debates; Ateliers e Workshops; Performances; Visitas Guiadas; Concertos; entre outros.

Nas últimas décadas, a Bienal Internacional de Arte de Cerveira tem-se afirmado como um dos acontecimentos mais marcantes das artes plásticas no nosso País sendo, sem dúvida, um evento de referência para a cultura artística nacional e internacional. De recordar que é a bienal de arte mais antiga do país e da Península Ibérica em termos de atividade.