No âmbito do projeto “Livre trânsito_ciclo permanente de residências e intervenções artísticas”, que tem como objetivo a criação artística a partir do território e em diálogo com a comunidade, a Fundação Bienal de Arte de Cerveira está a acolher em residência Bärbel Praun (DE) e Flaminia Celata (IT).
O resultado dos trabalhos realizados será apresentado no dia 13 de maio, no 1º Ciclo Expositivo de 2023 do Museu Bienal de Cerveira, a partir das 16h00, no Fórum Cultural de Cerveira.
Desde 2020, as duas artistas trabalham no projeto colaborativo “APUA”, uma investigação sobre as pedreiras de mármore de Carrara nos Alpes Apuanos, no norte de Itália, desenvolvida com vídeo, fotografia, performance e som.
Bärbel Praun (*1978, Landshut) é uma artista visual residente em Hamburgo, Alemanha, e trabalha na intersecção entre a fotografia, a escultura e a performance. A sua obra aborda a relação entre objeto, material e espaço, o valor do nosso mundo material quotidiano e a visibilidade do processo e do tempo. A obsessão de Praun com a crise climática, a poluição e a exploração da terra influencia profundamente o conteúdo e a metodologia do seu trabalho. As suas obras foram expostas na Alemanha e no estrangeiro. Tem participado ativamente em residências artísticas internacionais, colaborações, palestras de artistas, workshops e programas de bolsas de estudo. Bärbel adora montanhas, florestas e o mar, andar, caminhar e correr.
Flaminia Celata (*1973, Roma) é uma artista visual que vive e trabalha em Roma. Depois de trabalhar durante muitos anos em pintura, decoração de interiores e restauro, estudou fotografia na Scuola Romana di Fotografia, onde se licenciou em 2009. Expôs o seu trabalho em Itália e no estrangeiro. Os trabalhos de vídeo, som e fotografia de Celata abordam frequentemente o tema da natureza e da sua transformação e impacto na memória. A artista investiga intensamente o seu tema e utiliza uma abordagem experimental na procura da representação visual correta.