A Fundação Bienal de Arte de Cerveira (FBAC) vai apresentar ao público, a partir deste sábado, o documentário da XXII Bienal Internacional de Arte de Cerveira, que decorreu de 16 de julho a 31 de dezembro de 2022 em Vila Nova de Cerveira e registou cerca de 25 mil visitantes. A estreia está agendada para as 16h00, no Open Space do Fórum Cultural de Cerveira (entrada norte), e contará, ainda, com uma conversa sobre programa da FBAC para o biénio 2023/2024.
2022 foi ano de XXII Bienal Internacional de Arte de Cerveira. Entre 16 de julho e 31 de dezembro, Vila Nova de Cerveira foi palco deste certame dedicado à produção artística contemporânea. No total foram apresentadas cerca de 270 obras, de cerca de 318 artistas de 29 países.
No próximo sábado, 22 de abril, a Fundação Bienal de Arte de Cerveira convida o público a recordar os melhores momentos desta que foi a vigésima segunda edição da bienal de arte mais antiga da Península Ibérica. “Queremos que esta estreia reúna todos os agentes envolvidos na produção deste que é um dos eventos maiores da arte contemporânea no cenário nacional: os artistas, os parceiros, as equipas envolvidas, os decisores políticos, os públicos e a comunidade local em particular”, explica o Presidente da FBAC, Rui Teixeira.
Recorde-se que o evento teve como tema “WE MUST TAKE ACTION / DEVEMOS AGIR” e pretendeu refletir sobre questões urgentes como o ambiente e a sustentabilidade, um desafio que foi lançado à comunidade artística e ao público em geral. Com direção artística de Helena Mendes Pereira, o certame adotou o modelo de 1978, com algumas novidades nas orientações programáticas: homenagem a Helena Almeida, país convidado – Japão, concurso internacional, artistas convidados, conferências internacionais, residências e intervenções artísticas, atividades em todo o concelho de V. N. de Cerveira, polos de exposição no Minho e na Galiza, projetos curatoriais, oficinas, visitas orientadas e arte em espaço público.
A XXII Bienal Internacional de Arte de Cerveira registou cerca de 25 mil visitantes e participantes na programação paralela. No âmbito do programa “De Município das Artes a Município para as Artes”, com curadoria de Mafalda Santos, participaram 30 artistas em 15 residências artísticas, nas 15 freguesias de Vila Nova de Cerveira. Foram realizadas 58 visitas orientadas e 40 atividades paralelas (ateliers e workshops, conferências, formações, apresentações públicas, intervenções artísticas, etc.).
O evento terminará com uma conversa sobre o programa para o Biénio 2023/2024, pela equipa curatorial e de programação composta por Helena Mendes Pereira e Mafalda Santos.
De referir que o documentário resulta de uma produção da Fundação Bienal de Arte de Cerveira, com a realização de Luís Lagadouro e que conta com o apoio da República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes.