Promovida pelo Instituto Cultural Romeno, a 11.ª edição da cerimónia de entrega dos títulos honoríficos “Amicus Romaniae”, teve lugar esta tarde na galeria do Instituto Cultural Romeno, em Lisboa. O diretor artístico da Fundação Bienal de Arte de Cerveira, Cabral Pinto, foi uma das personalidades distinguidas, pelo apoio à promoção da cultura romena.
O título honorífico “Amicus Romaniae” foi instituído em 2009 como reconhecimento e apreço, por parte do Instituto Cultural Romeno, para com as personalidades do meio cultural e institucional que apoiam a promoção dos valores da cultura romena em Portugal.
“Esta distinção, que muito nos honra, vem no seguimento da exposição «Sacrifício» do artista romeno Mircea Roman que promovemos na Fundação Bienal de Arte de Cerveira em agosto deste ano”, explica Cabral Pinto. “Esta é uma parceria que pretendemos explorar em 2020, no âmbito da XXI Bienal Internacional de Arte de Cerveira”, acrescenta.
Na cerimónia de entrega das distinções honoríficas esteve presente a Embaixadora da Roménia em Portugal, Ioana Bivolaru, e o diretor do Instituto Cultural Romeno em Lisboa, Daniel Nicolescu.
Os galardoados deste ano foram:
• Silvana Bessone, diretora do Museu Nacional dos Coches
• António Cabral Pinto, diretor artístico da Fundação Bienal de Cerveira
• Fernando Nogueira, presidente executivo da Lusitânia
• Sofia Marçal, museóloga/ curadora do Museu Nacional de História Natural e da Ciência (MUHNAC)
• João Pardal Monteiro, presidente da Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa (FAUL)
• Paula Silva, diretora-geral do Património Cultural (DGPC)
• Cón. Luís Manuel dos Santos (Pároco da Igreja Santa Maria de Belém do Mosteiro dos Jerónimos)
• Ricardo Gil Soeiro, professor e investigador da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (FLUL)
• Renato Sousa, diretor das clínicas “Sorria”
• Aida Tavares, diretora artística do Teatro Municipal de São Luiz
Pela mesma ocasião foi também inaugurada a exposição “Objetos da vida camponesa tradicional da Roménia”, organizada em parceria com a Embaixada da Roménia na República Portuguesa e o Museu Nacional da Aldeia “Dimitrie Gusti”, de Bucareste. A mostra integra mais de 100 peças do património do Museu de Bucareste, entre as quais se assinalam tapetes valiosos, vestuário e móveis antigos, bem como utensílios domésticos ou de artesanato tradicional oriundos das principais áreas etnográficas constituídas nos espaços habitados pelos romenos (seja dentro das fronteiras atuais da Roménia, seja da Bessarábia, Bucovina do Norte ou dos Balcãs). A exposição estará patente até 30 de janeiro de 2020.