No âmbito da XX Bienal Internacional de Arte de Cerveira serão promovidas visitas guiadas às intervenções artísticas presentes no espaço público.
As sessões são gratuitas e condicionadas aos lugares disponíveis, que serão contabilizados mediante ordem de chegada ao ponto de encontro. O transporte será realizado em autocarro.
Ponto de encontro: Entrada do Castelo de Cerveira
Horário: 17h45
N.º máximo participantes: 18
Todas as quintas-feiras de 16 de agosto a 20 de setembro
Duração da visita: 2 horas
Coordenação: Helena Mendes Pereira
Entre o Castelo e o Monte do Espírito Santo, a XX Bienal Internacional de Arte de Cerveira estabelece o diálogo entre as intervenções de Acácio de Carvalho (“Assalto ao Castelo”) e Pedro Tudela/Miguel Carvalhais (“Vento”) que assinalam os 40 anos de um evento que se constitui como alma de um território. Todas as quintas-feiras, de 16 de agosto a 20 de setembro, promove-se uma visita guiada gratuita (com minibus disponibilizado pela Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira), com ponto de encontro no Castelo de Cerveira, pelas 17:45.
Partimos do “Assalto ao Castelo” de Acácio de Carvalho, intervenção cuja volumetria e cor é dada por tubos tradicionalmente usados na construção civil e que aqui acentuam a concentricidade que marca a obra plástica do pintor e cenógrafo. A intervenção, perfeitamente enquadrada nos pressupostos da dita vanguarda, estabelece uma relação de interpelação entre o património e a paisagem, outra das marcas (juntamente com a Arte Contemporânea) do lugar.
As intervenções da XX BIAC reforçam também a natureza organizacional do evento, nascido dos V Encontros Internacionais de Arte, que sempre preconizou a ideia de “Arte ao vivo” e a proximidade entre os processos artísticos e a comunidade. Neste sentido, a narrativa desta visita adensar-se-á com referências à obra “Granito Ritmo” de Clara Menéres e “Esforço” de José Rodrigues.
Chegados ao Monte do Espírito Santo, Pedro Tudela e Miguel Carvalhais surpreender-nos-ão com a peça “Vento”, especialmente desenvolvida para a Porta do Ceo, numa colina com vista para Vila Nova de Cerveira, o rio Minho e a Galiza. As placas de aço montadas na porta refletem a luz da manhã e o pôr-do-sol, e movem-se com o vento, produzindo sons que são cruzados com uma banda sonora pré-gravada e sobrepostos à paisagem sonora envolvente.
No regresso à Vila das Artes, tempo para contemplação da paisagem, também a partir d’ “O Cervo” de José Rodrigues, com partilha da lenda do “Cervo Rei” e um brinde com néctares regionais.